quarta-feira, 25 de março de 2015

No banco da praça

Não tem preço sentar no banco da praça
Perto da Matriz de meu Taperoá: 
Lá a gente vê o Sol nascer ou se esconder,
E escuta o canto de várias espécies de passarinhos,
E as andorinhas indo ou vindo de seus ninhos...

No banco da praça da Rua Grande
A gente sente uma brisa suave soprar no rosto
Afastando qualquer desgosto
Que porventura houver no coração...



Lá a gente encontra os conhecidos,
Diz bom dia ou boa noite,
Afasta o medo, o açoite de fantasmas 
Que porventura houver no coração...

Lá no banco da praça da Rua Grande
A gente sente Deus por perto, em todo lugar;
A gente sente que o Universo cabe na palma da mão
Porque o olhar transcende a imaginação...

(Poesia e foto: Bete Diniz - Taperoá - PB)