quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Paraíba (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)

Quando a lama virou pedra
E mandacaru secou,
Quando a ribaçã, de sede,
Bateu asa e voou,
Foi aí que eu vim-me embora
Carregando a minha dor.
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina!
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô;
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô.

Êta, pau Pereira,
Que em Princesa já roncou
Êta, Paraíba,
Muié macho sim sinhô.
Êta, pau Pereira,
Meu bodoque não quebrou.

Hoje eu mando
Um abraço pra ti, pequenina.
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô,
Paraíba masculina
Muié macho, sim sinhô.

Quando a lama virou pedra
E mandacaru secou
Quando a ribaçã, de sede,
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim-me embora,
Carregando a minha dor.
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina.
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô,
Paraíba masculina
Muié macho, sim sinhô.
Êta, êta,
muié macho sim sinhô X2
muié macho macho sim sinhô X2

(Música: Paraíba: Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira - Canta: Luiz Gonzaga.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Bicho preguiça

Classificação científica:
Reino: animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Pilosa
Famílias: Bradypodidae e Megalonychidae
Gêneros: Bradypus (com 3 dedos) e Choloepus (com 2 dedos)
Espécies:
Família Bradypodidae: Bradypus variegatus, Bradypus tridactylos e Bradypus torquatus.
Família Megalonychidae: Choloepus hoffmanni, Choloepus didactylos.

No Brasil encontram-se as seguintes espécies de 3 dedos:
– Preguiça comum (Bradypus variegatus), também encontrada em Honduras, norte da Argentina e florestas brasileiras.
– Preguiça-de-bentinho (Bradypus tridactylos), encontrada também na Venezuela, Bolívia, Rio Orinoco e Guianas.
– Preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), encontrada na Mata Atlântica desde o Rio de Janeiro até o sul da Bahia.          

A preguiça-de-dois-dedos (Choloepus didactylos) é encontrada desde a América Central até São Paulo.
A preguiça-real (Choloepus hoffmanni) é encontrada em florestas tropicais desde a Nicarágua até o Brasil central.

Características:
A preguiça apresenta cor cinza claro com manchas pretas, marrons ou brancas. Abriga em seus pelos algas que servem de alimento para lagartas e alguns tipos de mariposas. Aliás, em se falando de pelos, os da preguiça crescem do ventre para o dorso, que ajuda a escorrer a água do seu corpo, já que ela vive pendurada na copa das árvores a maior parte do tempo de sua vida.

Por ter 8 ou 9 vértebras ela é capaz de girar a cabeça até 270º sem mover o corpo. Possui um movimento muito lento, por isso seu nome justificado, e dorme 14 horas por dia. Tem estômago parecido com os animais ruminantes, dividido em 4 compartimentos, que contém rica flora bacteriana para ajudar numa boa digestão. 

Seus membros são compridos, seu corpo, curto; tem cauda curta e grossa que lhe permite viver pendurada nas folhas das árvores mais altas. Tem dentes sem esmalte, que crescem continuadamente por causa do desgaste, e não tem incisivos, que lhe obriga a comer folhas partindo-as com seus lábios duros.

Tem na camuflagem sua maior defesa, e só desce das árvores 1 vez a cada 7 ou 8 dias para satisfazer suas necessidades fisiológicas. Seus principais predadores, além do homem, são os grandes felinos, aves de rapina e algumas serpentes. Ótima nadadora, dificilmente bebe água, pois aproveita a água dos próprios alimentos que consome. Alimenta-se de folhas novas de árvores como a embaúba, figueira, ingazeira, etc. Tem péssima audição e visão e se orienta pelo olfato.

Tem hábitos noturnos e solitários, pois macho e fêmea só se encontram para o acasalamento. A gestação da preguiça dura em média de 6 a 8 meses, quando nasce apenas um filhote, entre os meses de agosto e setembro, que mede de 20 a 25 cm e pesa de 260 a 320 gramas. Depois de 1 mês o filhote é desmamado, mas fica sob os cuidados da mãe até os 5 meses. Até os 9 meses a mãe o carrega no ventre e nas costas.

A preguiça adulta mede 70 cm de comprimento desde o nariz até a ponta da cauda, pesa até 5 kg e pode viver até 40 anos. 

Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)

Boto cor-de-rosa

Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea
Família: Inidae
Gênero: Inia
Espécie: I. Geoffrensis
Nome binomial: Inia geoffrensis
 


Características:
O boto cor-de-rosa tem o rosto curto, olhos, corpo e nadadeira dorsal pequenos, nadadeiras peitorais largas, achatadas e flexíveis, dentição do tipo heterodonte. Na parte superior tem a cor cinza, o ventre branco já se assemelhando ao avermelhado.

Pode atingir 2,50 metros de comprimento e pesar 160 quilos. Tem pelos no bico, chamados vibrassas, com funções de tato e direção que ajudam o boto a encontrar comida e a comunicar-se. Nadador lento, atinge até 23 km/h; emite uns gritinhos finos e presta atenção ao eco dos sons na água. Prefere água doce, sendo habitante natural da América do Sul, nas bacias do Orinoco e Amazonas. É mais ativo ao amanhecer e ao ao anoitecer, saltando até 1 metro de altura, e seu mergulho dura de 30 a 40 segundos.

Solitário, só se encontram aos pares para encontrar comida e na época de acasalamento, que ocorre entre outubro e novembro.  A gestação dura 8,5 meses, quando nasce 1 filhote, medindo 80 centímetros, entre os meses maio e junho.


(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A voz de gatos


Segura meu chão

Meu amor,
Segura meu chão
Entre flores perfumosas
Pois meu coração
Anda olhando um certo perfumista...

Escreve poemas de amor em pergaminhos
Pois sou poetisa de encher os olhos de palavras
Que encantam até economistas...

Flauteia para mim valsas caprichosas
Que encham minha alma de desvarios
Por ti, meu apaixonado flautista...

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet) 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Pensamento

O dia nasce,
Pássaros cantam, voam dos seus ninhos,
Carros trafegam pelas ruas taperoaenses...

Penso em você, meu bem.
Ainda dorme, já acordou?
Como eu, perambula pela casa ou já toma banho?

O que você faz agora, meu bem:
Toma café com pão ou biscoitos?
Meu amor pensa em mim, ou não?

O pensamento do meu bem viaja para aonde:
Para as asas das garças que cortam os céus
Ou para o balanço da minha rede acolhedora?

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Salmo 91 (Bíblia)

Salmo 91 - Sob a sombra do Altíssimo

O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do Onipotente,
2 Diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.
3 Pois Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
4 Cobrir-te-á com as Suas penas, sob Suas asas estarás seguro:
a Sua verdade é pavês e escudo.
5 Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,
6 Nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio dia.
7 Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não serás atingido,
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás o castigo dos ímpios.
9 Pois disseste: o Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada.
10 Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda,
11 Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, 
para que te guardem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas Suas mãos para não tropeçares nalguma pedra.
13 Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente.
14 Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome.
15 Ele Me invocará, e Eu lhe responderei; na sua angústia Eu estarei com ele, livrá-lo-ei, e o glorificarei.
16 Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrarei a Minha salvação. 

(Salmo 91 - Bíblia - Foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Deus

Alguém disse: "A fotografia é a síntese de todas as artes". Respondi: "Numa foto você vê um romance, um poema, uma música, uma pintura, um teatro, uma dança? Creio que, para mim, a síntese de todas as artes se chama Deus, pois Ele é quem pinta o mundo para a gente fotografar, ilumina a mente para a gente escrever, dançar, e alimenta o coração para a gente sentir e perceber cada foto, cada dança, cada palavra..."

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: Carlos Diniz - Rio de Janeiro)

Tenho você em meu caminho

Uma luz indefinida
Invadiu o escuro de minha vida:
Um grande amor nasceu em mim...

Às vezes uma tristeza invadia minha alma,
Sem eu saber por quê,
Mas no fundo, no fundo, era por você...

Agora não me sinto só,
O mundo já não me assusta;
Tenho você em minha vida,
Tenho você em meu caminho...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro  Taperoá - PB) 

Saudade do meu amor

Hoje nada há de especial;
Saudade do meu amor.
Solidão bate à porta...

Quero o sorriso,
O beijo,
O abraço do meu amor...

O motivo de tantas brigas,
Não sei;
Sei que quero o meu amor
Que a vida quer me tirar...

Quero o sorriso,
O Beijo,
O abraço do meu amor...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Rio Acará Grande

O rio Acará Grande é um afluente da margem direita do rio Tocantins, no nordeste do Pará, com uma extensão de 380 km. Seu nome deriva do tupi akará, que significa carás, peixes caracídeos. Deságua junto à foz do rio Moju, ao sul de Belém, no Pará.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)

Rio abunã

O rio Abunã nasce na Cordilheira Oriental dos Andes bolivianos, da confluência dos rios Chipamanu e Caramanu, no Departamento de Pando.

Separa aquele país dos estados do Acre e Rondônia, no Brasil, e deságua na margem esquerda do rio Madeira, com uma extensão de 524 km de extensão. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Dinheiro público bem aplicado - 2

Outro programa do Governo Federal, da presidenta Dilma Rousseff, sendo bem aplicado pelo prefeito de Taperoá, Paraíba: Brasil Sorridente, um programa que visa cuidar da saúde bucal da população.

Em resumo, quando as verbas federais são usadas de fato pelo gestor municipal, a população brasileira, como um todo, ganha qualidade de vida.


(Texto e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - obs: fotos tiradas no domingo, dia 16/02/2014, dia de descanso municipal).

Dinheiro público bem aplicado


Em tempos de eleições presidenciais, é preciso mostrar um pouco da realidade. Aqui se vê um bom exemplo de dinheiro público federal bem aplicado pelo gestor municipal: o Programa Academia de Saúde, com sua sede bem cuidada e funcionando bem, beneficiando a população de Taperoá, na Paraíba. É a honestidade do prefeito sendo posta à prova, e sendo aprovada...  

(Texto e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Homem e máquina

Homem e máquina movem a terra,
Movem sentidos pesados,
Misturam terra e vida...

Homem solta seu braço,
Elimina força de si, se doa
Para um instrumento que o ignora...

Depois do trabalho feito,
Homem abandona a terra para outro,
Entrega a máquina a outro,
E só lhe resta o dinheiro do sustento...

Nenhum sentimento,
Nenhuma conversa,
Nenhum sinal de vida:
Homem e máquina jamais serão iguais...

Pois o que sobra no homem: o espírito,
Falta nela - a máquina...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Washington Luís

Washington Luís Pereira de Sousa nasceu em Macaé, Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1869. Iniciou seus estudos no Imperial Colégio Pedro II e em 1887 matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou no ano 1891. 

No ano 1892 foi promotor público em Barra Mansa (RJ) e depois em Batatais (SP), onde se elegeu vereador e presidente da Câmara Municipal. Em 1902 elegeu-se deputado estadual e nesse mesmo ano publicou alguns trabalhos históricos: “Antônio Raposo Tavares, contribuição para a história da capitania de São Paulo”, o “Governo de dom Rodrigo César de Menezes” e “Testamento de João Ramalho”. Logo depois foi secretário da Justiça e Segurança Pública do governo de Jorge Tibiriçá, quando reformou a polícia de carreira, aparelhou o Corpo de Bombeiros, criou o Serviço Social e reformulou os serviços de registros de nascimentos, casamentos e óbitos. 

Em 1912 foi eleito prefeito de São Paulo, quando promoveu a abertura de estradas municipais, a construção da Avenida Paulista e o Vale do Anhangabaú. Em 1920 foi eleito governador de São Paulo, quando recuperou as finanças do estado e abriu centenas de quilômetros de estradas de rodagem e ferrovias. Permaneceu no cargo até o ano 1924. No ano seguinte foi eleito senador pelo Partido Republicano, exercendo o cargo até 1926, quando, em 15 de novembro daquele ano, foi eleito presidente da República, em eleição direta. 

Conhecido como o “presidente das estradas”, construiu as estradas Rio - Petrópolis e Rio - São Paulo. Trabalhou a demarcação de nossas fronteiras e inaugurou as primeiras linhas da aviação comercial. 

Na campanha eleitoral para a escolha do seu sucessor, apoiou a chapa Júlio Prestes Soares, em oposição a Getúlio Vargas e João Pessoa. Com a vitória duvidosa de Júlio Prestes, a oposição iniciou um movimento revolucionário que culminou com a morte de João Pessoa, no dia 26 de julho de 1930. Deflagrada pelos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba, a Revolução saiu-se vitoriosa no dia 3 de outubro de 1930, e deu início ao período conhecido como “República Nova”. No dia 24 de outubro do mesmo ano Washington Luís foi preso e exilado, permanecendo na Europa e nos Estados Unidos até o ano 1947, quando retornou ao Brasil. Afastado definitivamente da política, faleceu no dia 4 de agosto de 1957, em São Paulo.  

Bibliografia: 
ENCICLOPÉDIA Pesquisando na Escola. Vol. 4, pág. 17. São Paulo, Ícone, 1988. 
OS PRESIDENTES e a República: Deodoro da Fonseca a Luiz Inácio Lula da Silva. 2ª ed. revista e aumentada. Rio de Janeiro, O Arquivo Nacional, 2003. 
CARVALHO, Geraldo Magela de. Atlas Ecos de Biografias, págs. 50 a 51. João Pessoa, Ecos, 1977.   

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Vital Brazil

Vital Brazil Mineiro da Campanha nasceu em Campanha, Minas Gerais, no dia 28 de abril de 1865. Era filho do tabelião José Manuel dos Santos Pereira Júnior e dona Maria Carolina. 

Mudando-se para São Paulo com a família, lá estudou humanidades e trabalhou como ferroviário, tipógrafo, condutor de bonde e nivelador. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Faculdade de Medicina. Concluiu o curso em 1891, tendo apresentado tese sobre as funções do baço. Fez uma rápida visita à família em São Paulo e viajou para a Europa, especializando-se nos laboratórios de Paris, com os professores Roux, Metchnikoff, Borrel e Mesnil. De volta ao Brasil, montou laboratório em Botucatu, São Paulo, onde clinicou. Interessou-se pela pesquisa do soro antiofídico, ao observar muitas mortes, no interior, causadas pela mordedura de cobras jararaca e cascavel. Casou-se com sua prima Maria conceição Filipina de Magalhães. 

Em 1890 lutou, ao lado de Oswaldo Cruz, contra epidemias de varíola, febre amarela e malária, quando contraiu a doença. Em 1897 foi nomeado ajudante do Instituto Bacteriológico do estado de São Paulo, e encarregado de produzir soro contra a peste bubônica no laboratório do Instituto Bacteriológico na Fazenda Butantã, na periferia da capital paulista. Em 1901 o Instituto passou a chamar-se Instituto Butantã, do qual ele se tornou diretor. Retornou então às pesquisas sobre cobras cascavel e jararaca, quando descobriu o soro antiofídico.  

Em 1915 foi hóspede oficial do Congresso Científico Pan-americano, reunido em Washington, quando salvou um operário do Bronx Park, mordido por cobra venenosa. De volta ao Brasil, em 1919 deixou a direção do Instituto Butantã e fundou no Rio de Janeiro o Instituto Vital Brazil, especializado em higiene, soroterapia e veterinária. 

Em 1924 retornou à direção do Instituto Butantã, ficando no cargo até 1927, quando reassumiu o Instituto Vital Brazil, ficando no cargo até seu falecimento, ocorrido no dia 8 de maio de 1950. 

Deixou escritas várias obras especializadas: 
“Contribuição para o estudo do envenenamento ofídico”, “Envenenamento ofídico e seu tratamento”, “Tratamento do ofidismo”, “O ofidismo no Brasil”, “Dosagem do valor antitóxico dos soros antipeçonhentos” e “As cobras em geral”. 

Bibliografia: 
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. III. Porto alegre, Globo, 1974. 
PROJETO Memória: Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, Fundação Banco do Brasil/Odebrecht, 2003.  

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Visconde do Rio Branco

José Maria da Silva Paranhos nasceu em Salvador, Bahia, no dia 16 de março de 1819. Era filho de um abastado comerciante português, que morreu quando Paranhos ainda era criança, deixando a família desamparada. Sua mãe também morreu quando ele tinha dez anos de idade. Órfão, foi criado por um tio, que lhe custeou os estudos e o enviou depois para o Rio de Janeiro, quando ele tinha dezesseis anos. 

No Rio, Paranhos matriculou-se na Academia de Marinha, destacando-se como um dos melhores alunos da classe. Terminado o curso, inscreveu-se como guarda-marinha na Escola Militar. Em 1842 casou-se com uma filha de comerciante português, com quem teve oito filhos, sendo um bom esposo e bom pai de família. No ano seguinte foi promovido a segundo-tenente de engenharia, tornando-se professor de artilharia na Academia de Marinha, escola em que se diplomou dois anos antes. 

Pouco tempo depois resolveu dedicar-se à política. Em 1845 elegeu-se deputado à Assembleia Provincial do Rio de Janeiro; dois anos depois foi nomeado pelo Imperador vice-presidente daquela província, chegando a assumir interinamente a presidência em algumas ocasiões. Em 1847 elegeu-se deputado para a Câmara do Império, exercendo paralelamente sua profissão de professor, assumindo cátedras de artilharia, matemática, fortificações, economia política, estatística e direito administrativo. Dedicou-se também ao jornalismo. 

Na Câmara dedicou-se à região da Prata, apoiando intervenção armada na região, aonde o ditador argentino Rosas e o caudilho uruguaio Oribe vinham perseguindo o Brasil, pondo em risco a estabilidade e a soberania da região. Após a derrota de Oribe e Rosas na “Guerra da Prata”, Paranhos foi designado pelo Imperador como representante do Brasil nas negociações com o novo governo uruguaio, com notável atuação. 

Em 1853 novamente foi eleito deputado pelo Rio de Janeiro, e convidado para assumir a pasta da Marinha, no gabinete da Conciliação, constituído de políticos liberais e conservadores, cargo que ocupou por dois anos, quando assumiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Em 1855 voltou ao Ministério da Marinha. 
Afastou-se do Ministério da Marinha para assumir uma missão diplomática no Paraguai, onde conseguiu do governo paraguaio a abertura da navegação na bacia platina a todos os países. Por essa vitória ele recebeu a insígnia de Comendador da Imperial Ordem do Cruzeiro. 

Como político, Paranhos ocupou vários cargos, apoiado pelo Partido Conservador, ao qual pertencia: foi ministro da Marinha no Gabinete da Conciliação e no primeiro gabinete do Marquês de Caxias; ministro dos Negócios Estrangeiros nos gabinetes do Marquês do Paraná, do Visconde de Abaeté, no segundo gabinete de Caxias e no gabinete do Visconde de Itaboraí; foi ministro da Guerra no gabinete de Abaeté e ministro da Fazenda no segundo gabinete de Caxias. Foi membro do Conselho de Estado e senador pela província de Mato Grosso. 

Em fins de 1864 foi como enviado especial do governo brasileiro à região da Prata, negociar o fim da guerra civil no Uruguai, quando ajudou o gen. Flores a assumir o governo daquele país. Nesse tempo também negociou a formação da Tríplice Aliança contra o Paraguai, após as agressões do ditador Solano López ao Brasil. Em 1870, com o fim da “Guerra do Paraguai”, foi enviado para aquele país, para ajudar na sua reconstrução, quando sugeriu e conseguiu a abolição da escravatura no Paraguai. Na volta ao Brasil, também abraçou a causa da abolição da escravatura em nosso país. 

Por causa do êxito no Paraguai, Paranhos recebeu do Imperador a Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro e o título de Visconde do Rio Branco, além de ser indicado para a presidência do Conselho de Ministros, em março de 1871, cargo que ocupou até junho de 1875, quando o país alcançou grande desenvolvimento. Logo no início de sua administração no Conselho, enviou à Câmara um projeto pela libertação dos filhos de mãe escrava que nascessem a partir da promulgação da lei; enfrentando dificuldades, conseguiu a aprovação da “Lei do Ventre Livre”, pelo Senado, em 28 de setembro de 1871, logo depois sancionada pela Princesa Isabel, então na regência do Império. 

Durante o resto de sua vida lutou pelo desenvolvimento do Brasil, até falecer, no dia 1º de novembro de 1880, quando ocupava o cargo de Conselheiro de Estado. Seu cortejo fúnebre foi acompanhado por milhares de pessoas.  

Bibliografia: 
ENCICLOPÉDIA de educação Moral, Cívica e Política. Vol. IV, págs. 423 a 426. São Paulo, Michalany, 1971. 
CARVALHO, Geraldo Magela de. Atlas Ecos de Biografias. João Pessoa, Ecos, 1977. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

O cão raivoso (Esopo)

(Quem busca notoriedade é carente de honra)

Um cachorro costumava atacar de surpresa, e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente.
Então, seu dono pendurou um sino em seu pescoço, pois assim podia alertar as pessoas de sua presença, onde quer que ele estivesse.

O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o pela rua, como se aquilo fora um grande troféu por méritos, que o tornava superior aos demais.

Um velho e experiente cão de caça então lhe disse:
"Por que você se exibe tanto? Este sino que carrega, acredite, não é nenhum indício de honraria, mas antes disso, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso."

Moral da História:
Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado.

(Texto: Esopo - foto: internet)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Amizade...

Sentir que a tua presença me acalma,
Sentir que teu apoio me protege,
Creio que tua companhia me torna mais feliz....

Se o mundo anda ruim,
Tenho teu colo para me acariciar,
Tua palavra para me incentivar,
Tua mão para me erguer...

Olho o céu salpicado de estrelas
E imagino eu e tu eternamente morando lá,
Entre elas, perto de Deus,
Pois Ele nos juntou para sempre aqui
E no Céu, entre anjos...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Âmbar - o que é

Âmbar é um mineral de origem orgânica que surgiu do fóssil de uma espécie de pinheiro de climas temperados e leguminosas de campos tropicais. 

Tem coloração amarelo-castanha, negra, marrom, laranja ou vermelha; é solúvel em álcool, éter e clorofórmio, em conjunto com uma matéria não solúvel,conhecida como betuminosa. É encontrado na Alemanha, Rússia, França, Estados Unidos da América, México, Romênia e na República Dominicana. Tem propriedades elétricas, atuando como ímã, sendo essa descoberta feita pelo cientista grego Tales de Mileto.     

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá  PB - foto e pesquisa: internet)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Visconde de Cairu

José da Silva Lisboa – Visconde de Cairu – nasceu em Salvador no dia 16 de julho de 1756. Estudou humanidades na Bahia, aprofundando-se no conhecimento das línguas grega e hebraica e lecionou filosofia e moral. Viajou para Coimbra, onde estudou medicina e filosofia e lecionou hebraico e grego, como professor substituto. Pouco depois voltou ao Brasil. 

Na Bahia, ocupou o cargo de secretário de mesa da Inspeção, dando incentivos para a agricultura e o comércio naquela província. No ano 1801 publicou um livro intitulado “Princípios do Direito Mercantil”, inspirado em Adam Smith, sendo considerado de grande erudição jurídica e filosófica, onde defendia a liberdade de comércio e pregava o fim dos monopólios. 

Com a chegada da Família Real a Salvador, Lisboa influenciou o príncipe-regente dom João a assinar a Carta-Régia de 28 de janeiro de 1808, abrindo os portos brasileiros às nações amigas de Portugal. No dia 23 de fevereiro de 1808 foi nomeado por D. João para o cargo de titular de uma cadeira de Ciência Econômica, criada no Rio de Janeiro, recebendo um salário de 400$000, acumulativos com os cargos que ocupava na Bahia. 

Acompanhou a Família Real ao Rio de Janeiro e assumiu o cargo de desembargador da Mesa do Paço e da Consciência e Ordens; foi ainda deputado à Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegações do Estado do Brasil e desembargador da Casa de Suplicação do Reino do Brasil. Também foi jornalista, fundando o jornal “O Conciliador do Reino Unido”. Foi integrante da Constituinte de 1823, representando sua província natal. No dia 12 de outubro de 1825 recebeu o título de Barão de Cairu e um ano depois o de Visconde de Cairu. No dia 22 de janeiro de 1826 foi escolhido pelo Imperador dom Pedro I como senador pela Bahia, participando do primeiro senado imperial. 

O Visconde de Cairu faleceu no Rio de Janeiro no dia 20 de agosto de 1835.

Bibliografia: 
CARVALHO, Geraldo Magela de. Atlas Ecos de Biografias. João Pessoa, Ecos, 1977.
ROSA, Prof. Ubiratan. Moderna Enciclopédia Brasileira. Vol. 1, pág. 135. São Paulo, G. Lopes Ltda., 1979. 
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. III. Porto Alegre, globo, 1974. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)
  

A raposa e as uvas (La Fontaine)

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça.

A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.

Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
"- Estão verdes!..."

É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.

(Texto: La Fontaine - foto: - internet)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Quem disse...

Quem disse que eu não chegaria lá,
Decepcionei;
Cheguei!...

Quem disse que sou ruim,
Errou;
Pois Deus jamais me abandonou...

Com seus anjos em meu caminho,
Amado por Deus eu sou;
Sou eu privilégio Seu,
Filho Seu eu sou...

Quem disse que eu não venceria,
Compliquei;
Lá cheguei!...

Sou feliz, pobre ou não;
Sou feliz do meu jeito, sou...
Sou poeira das estrelas de Deus...

 (Poesia: Eliza Ribeiro - foto: Marisa Inácia Felisbela - Taperoá - PB) 

O guizo no pescoço do gato (La Fontaine)

"Há muito, muito tempo, os Ratos reuniram-se em assembleia para decidirem em conjunto o que fazer em relação ao seu inimigo comum: o Gato. Depois de muito conversarem, um jovem rato levantou-se e apresentou a sua proposta: 

- Estamos todos de acordo. O perigo está na forma silenciosa como o inimigo se aproxima de nós. Se conseguíssemos ouvi-lo, poderíamos escapar facilmente. Por isso, proponho que lhe coloquemos um guizo no pescoço. 

A assembleia recebeu estas palavras com entusiasmo. Foi então que um Rato Velho se levantou e perguntou: 

- E quem é que vai colocar o guizo no pescoço do Gato? 

Os ratos começaram a olhar uns para os outros, e não houve nenhum que se oferecesse para levar a cabo semelhante tarefa. Então o Rato Velho terminou, dizendo: 

- Propor uma solução é fácil, o difícil é pô-la em prática. 

(Texto: La Fontaine - Foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

Rio Branco (rio do estado de Roraima):

O rio Branco nasce na confluência dos rios Tacutu e Uraricoera, 30 km a norte de Boa Vista, estado de Roraima, e deságua no rio Negro, no estado do  Amazonas. Possui uma extensão de 548 km e é influenciado por um período chuvoso, que vai de abril a setembro, e um seco, que vai de outubro a março. Durante o período chuvoso ele é navegável  desde o rio Negro até a cidade de Caracaraí. Seu curso tem 3 segmentos, a saber:
Alto rio Branco: segundo maior segmento, com 172 km de extensão. Começa em sua nascente, passa por Boa Vista e termina na Cachoeira Bem-Querer, sendo nesse trecho raso e largo, de vegetação do tipo savana e alguns trechos com palmeiras.

Médio rio Branco - é o menor segmento, de 24 km de extensão. Começa na Cachoeira Bem-querer e vai até o povoado Vista Alegre. Nesse trecho é inavegável para embarcações de grande porte, por causa da presença de corredeiras; a vegetação é de savanas, buritizais e floresta Amazônica. 

Baixo rio Branco - é o maior segmento, com 388 km de extensão. Vai de Boa Vista, corta o centro-sul de Roraima até desembocar no rio Negro, no estado do Amazonas. Sua vegetação é de floresta tropical, rica em biodiversidade.

Sub-bacias:  
A norte: cotingo-Tacutu, Uraricoera e Mucajaí.
A leste: Anauá.
A oeste: Ajarari-Água Boa do Univini-Catrimani, Itapará.
A sul: Xeruní. 


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Planeta Urano

Descoberto em 13 de maio de 1781 por William Herschel, através de telescópio, o Planeta Urano gira em torno de seu eixo com inclinação de 98º, talvez devido a um impacto com algum objeto do tamanho da Terra; enquanto os outros planetas giram em torno do Sol como piões, Urano rola como uma bola. É o 7º planeta do Sistema Solar a partir do Sol, o 3º maior e o 4º mais massivo. Seu nome deriva do deus grego Urano, pai de Cronos (Saturno) e avô de Zeus (Júpiter).

Urano possui a atmosfera mais fria do Sistema Solar, com uma temperatura média de -224 ºC; tem complexa estrutura de nuvens em camadas, e acredita-se que a água forma as nuvens mais baixas, e metano, as exteriores. Apresenta também um sistema de anéis, magnetosfera e 27 satélites naturais conhecidos; cada polo recebe 42 anos contínuos de luz solar seguidos de 42 anos de escuridão.    

Ficha técnica:
Distância média do Sol: 2.900.000.000 km.
Período de rotação (dia): 17,2 horas terrestres.
Período de translação (ano): 84 anos terrestres.
Diâmetro: 51.119 km.
Gravidade: 100 kg na Terra equivalem a 86 kg em Urano.
Quantidade de luas: 27.
Periélio: 2.748.938.461 km (18,37551863 UA)
Afélio: 3.004.419.704 km (20,08330526 UA)
Massa: 14,536 Terras.
Composição da atmosfera: hidrogênio, hélio, metano, amônia, água, hidrossulfeto de amônio e metano. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto e pesquisa: internet)