sexta-feira, 31 de maio de 2013

O meu caminho


O meu caminho é de pedras,
Como elas invadem meu destino!
Sem luz, à sombra de tudo,
Sou eu em meu caminho!

A luz das estrelas não me fascina,
Sou menina perdida em mim;
Vago pela sombra da vida,
E nem minha sombra gosta de mim...



Se tenho a sorte comigo,
Sou cega, não a vejo;
Ando olhando o chão traiçoeiro,
Pois eu sou cheia de pejo...

Meu caminho somente eu devo seguir,
Pois que me leva a lugar nenhum!
Se alguém um dia vier me seguir,
Vai desistir de ser comigo apenas um!

Pois andarilha sou desta vida,
Como circense, nos trapézios quero viver;
Dormindo hoje aqui, amanhã, ali,
Vagando pelas ruas qual mendiga perdida!    

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB) 

sábado, 25 de maio de 2013

Verde vinho (Paulo Alexandre)


Verde vinho
(Griechischer wein)
Udo Jürgens/Michael Kunze – Versão: Paulo Alexandre

Ninguém na rua na noite fria
Só eu e o luar
Voltava à casa quando vi que havia
Luz num velho bar
Não hesitei, fazia frio, e nele entrei.

Estando tão longe da minha terra
Tive a sensação
De ter entrado numa taberna
De Braga ou Monção
E um homem velho
Se acercou e assim falou:
“Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar!
Vamos brindar com verde vinho
Pra que eu possa cantar
Canções do Minho que me fazem sonhar
Com o momento de voltar ao lar”.

Falou-me então naquele dia triste
O velho Luiz
Em que deixara tudo quanto existe
Pra fazer feliz
A noiva, a mãe, a casa, o pai e o cão também.

Pensando agora naquela cena que na estranja vi
Recordo a mágoa, recordo a pena que com ele vivi
Bom português, regressa breve e vem de vez.

Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar!
Vamos brindar com verde vinho
Pra que eu possa cantar
Canções do Minho que me fazem sonhar
Com o momento de voltar ao lar!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desafio (Manuel Bandeira)


Não sou barqueiro de vela,
Mas sou um bom remador:
No lago de São Lourenço
Dei prova do meu valor!

Remando contra a corrente,
Ligeiro como a favor,
Contra a neblina enganosa,
Contra o vento zumbidor!

Sou nortista destemido,
Não gaúcho roncador:
No lago de São Lourenço
Dei prova do meu valor!

Uma só coisa faltava
No meu barco remador:
Ver assentado na popa
O vulto do meu amor...

Mas isso era bom demais
- Sorriso claro dos anjos,
Graça de Nosso Senhor!  1938

(Poesia: Manel Bandeira - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O astronauta de mármore

O astronauta de mármore
Nenhum de Nós

A lua inteira agora
É um manto negro
Oh! Oh!
O fim das vozes no meu rádio
Oh! Oh!
São quatro ciclos no escuro deserto do céu...
Quero um martelo pra quebrar o gelo
Oh! Oh!
Quero acordar do sonho agora mesmo
Oh! Oh!
Quero uma chance de tentar viver sem dor...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo...

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

A trajetória escapa a risco nu
Uh! Uh!
As nuvens queimam o céu
Nariz azul
Uh! Uh!
Desculpe, estranho,
Eu voltei mais puro do céu...

A Lua o lado escuro
É sempre igual
Al! Al!
No espaço a solidão
É tão normal
Al! Al!
Desculpe, estranho,
Eu voltei mais puro do céu...

Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...
Sempre estar lá
E o ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo...

Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...
Sei que está lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...

Maiores lagos do mundo


Maiores lagos do mundo - nome, área total, sua profundidade máxima, volume d'água, países onde se situam e tipo de água (doce ou salgada): 

Mar Cáspio - 393.898 km² - 1.025 m - 78.200 km³ - Rússia, Cazaquistão, Azerbaidjão, Irã, Turquemenistão - (salgada)
Lago Superior - 82.414 km² - 405 m - 12.100 km³ - E.U.A., Canadá - (doce)
Lago Vitória - 68.870 km² - 81/ 85 m - 2.750 km³ - Tanzânia, Quênia, Uganda - (doce)
Lago Huron - 59.596 km² - 229 m - 3.540 km³ - E.U.A., Canadá - (doce)
Lago Michigan - 58.016 km² - 281 m - 4.918 km³ - E.U.A. - (doce)
Lago Tanganica - 32.893 km² - 1.470 m - 18.900 km³ - R.D.Congo, Tanzânia, Zâmbia, Burundi - (doce)
Lago Baikal - 31.492 km² - 1.637 m - 23.600 km³ - Rússia - (doce)
Grande Lago do Urso - 31.080 km² - 88 m - 2.236 km³ - Canadá - (doce)
Grande Lago do Escravo - 28.438 km² - 614 m - 2.090 km³ - Canadá - (doce)
Lago Erie - 25.745 km² - 64 m - 489 km³ - E.U.A., Canadá - (doce)
Lago Winnipeg - 24.341 km² - 18 m - 283 km³ - Canadá - (doce)
Lago Malawi - 23.310 km² - 706 m - 8.400 km³ - Malawi, Tanzânia, Moçambique - (doce)
Lago Ontario - 19.259 km² - 244 m - 1.639 km³ - E.U.A., Canadá - (doce)
Lago Balkhash - 18.428 km² - 26 m - 106 km³ - Cazaquistão - (doce)
Lago Ladoga - 17.703 km² - 255 m - 908 km³ - Rússia - (doce)
Lago Onega - 9.891 km² - 120 m - 280 km³ - Rússia - (doce)
Lago Titicaca - 8.135 km² - 281 m - 893 km³ - Bolívia, Peru - (doce)
Mar de Aral - 6.630 km² - 32 m - 110 km³ - Cazaquistão e Usbequistão - (salgada) 

(Pesquisa e foto: internet - Lago Titicaca - Bolívia/Peru)

O que é um lago


Lago é uma depressão natural na superfície terrestre que abriga permanentemente uma quantidade variável de água, proveniente de chuva, duma nascente local, curso d'água, como o rio ou geleira, que deságuam nessa depressão. Sua quantidade de água depende do clima regional e suas dimensões e profundidades são variadas; alguns lagos medem alguns metros, outros, centenas de quilômetros, e podem atingir mais de mil metros de profundidade. O lago Baikal, da Sibéria, é o mais profundo do mundo, atingindo 1680 metros de profundidade. Também um vulcão pode formar lago, como é o caso da "Caldeira das Sete Cidades", nos Açores. 

Há vários tipos de lago:
Lago tectônico - é o lago cujas águas estão acumuladas nas deformações da crosta terrestre. 
Lago de origem vulcânica -  é o lago cujas águas ocupam crateras de vulcões já extintos.
Lago residual - Suas águas correspondem a antigos mares (água salgada).
Lago de depressão - Suas águas estão acumuladas em depressões de relevo. 
Lago de origem mista - é o lago resultante da combinação de diversos fatores que contribuem para a represa de certa quantidade de água.
Lago de origem glacial - é originário do degelo dos glaciares do último período glacial.
Lago artificial - é o lago cuja origem se dá na construção de uma barragem. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Pesquisa e foto: internet - Lago Baikal - Sibéria) 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Níquel


Símbolo: Ni
Massa atômica: 58,69
Número atômico: 28  
Ponto de fusão: 1728 K (1.453 ºC)
Ponto de ebulição: 3186 K (2.732 ºC)
Densidade: 8,9 g/cm³
Ano da descoberta: 1751
Autor da descoberta: Axel Fredrick Cronstedt
Origem do nome: Alemã: Kupfernickel
Significado: Falso cobre
Utilidades: Moedas, talheres, ouro branco, etc.



Características:
O níquel é abundante na natureza, sendo de cor branca prateada com tons amarelos. Destaca-se pelo magnetismo, que o transforma em ímã ao contato com campos magnéticos. É resistente à oxidação e corrosão e mais duro do que o ferro. Cristaliza-se em 2 formas alotrópicas regulares: hexagonal e cúbica.  

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet) 

Nióbio


Símbolo: Nb
Massa atômica: 92,90638
Número atômico: 44
Ponto de fusão: 2750 K (2.470 ºC)
Ponto de ebulição: 5017 K (4927 ºC)
Densidade: 8,4 g/cm³
Ano da descoberta: 1801
Autor da descoberta: Charles Hatchett
Origem do nome: Níobe, filha do rei Tântalo da mitologia grega.
Significado:         –
Utilidades: Ferramentas de corte, tubulação, medalha, etc.

Características: 
Abundante no Brasil, o nióbio tem em Minas Gerais sua maior reserva mundial; outros produtores são o Canadá, Zaire, Nigéria e Estados Unidos da América. 

Em estado puro ele é maleável e dúctil, de cor branca brilhante, parecido com o aço, e, quando polido, com a platina. É resistente à corrosão, mas se oxida a temperaturas acima de 400 ºC. Em contato com o ar, à temperatura ambiente, adquire coloração azulada, após longo período.     

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

Neptúnio


Símbolo: Np
Massa atômica: 237,0482
Número atômico: 93
Ponto de fusão: 910 K (637 ºC)
Ponto de ebulição: 4273 K (3902 ºC)
Ano da descoberta: 1940
Autores da descoberta: Edwin MacMillan e Philip Abelson.
Origem do nome: Homenagem ao deus do mar da mitologia grega, Netuno.
Significado:        –
Utilidades: Elemento radioativo. Reatores e foguetes.

Características:
O neptúnio é um metal de aspecto prateado e quimicamente reativo. É encontrado em pelo menos 3 formas estruturais: Alfa - ortorrômbico; beta - tetragonal; gama (a 600 ºC) - cúbico.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Móveis artesanais


Quem passou em frente à Praça das Pelotas hoje em Taperoá (PB), pôde contemplar uma exposição de lindos móveis artesanais. Falando com o representante comercial da exposição, ele me informou que existem móveis a preços acessíveis, a partir de R$ 1.700,00. 

Os móveis realmente embelezam nosso olhar; de design arrojado e ao mesmo tempo único, ideais para apartamentos, casas de praia ou de fazenda. Eles tornam o ambiente chique, personalizado, pronto para a recepção de amigos de forma aconchegante e telúrica.

Telefones para contato: Falar com Dama: (83) 8125.4800 (VIVO)
                                                               (83) 34361167 (Fixo)
                                                               (83) 99641870 (TIM)   
                                                               (83) 99073046 (VIVO)

Esta reportagem também está no blog: www.juremaecururu.blogspot.com.br, e no site: www.betediniz.com.br. 
Confira mais fotos:  





terça-feira, 14 de maio de 2013

Viver


Vivo correndo contra o tempo
Para cumprir minhas tarefas diárias;
Às vezes me preocupo com o aluguel,
Contas e contas que chegam para pagar...

Cumprimento meus vizinhos,
Jogo conversa fora,
Trabalho de Sol a Sol...

Quando a noite chega,
E chega o cansaço,
Olha como fica minha cara:
Hum... Preocupada!... Tenho até insônia...

Brincadeira!... Brincadeira!...
Quer saber? Olha só como eu me preocupo...
Viu a foto acima? É assim que eu fico
Quando a noite vem, quando vem o cansaço...

Durmo qual criança!
Porque sei que a cada dia que vem
Surge um problema novo
Que traz em si uma nova solução...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A oração sacerdotal de Cristo (Bíblia)


17 Tendo Jesus falado estas cousas levantou os olhos ao céu, e disse: "Pai, é chegada a hora; glorifica a Teu Filho, para que o Filho Te glorifique a Ti
2 Assim como Lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que Ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
4 Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que me confiaste para fazer;
5 E agora, glorifica-me, ó Pai, Contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo. 
6 Manifestei o Teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram Teus, Tu mos confiaste, e eles têm guardado a Tua palavra. 
7 Agora eles reconhecem que todas as cousas que me tens dado provêm de Ti. 
8 Porque Eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste e eles as receberam e verdadeiramente conheceram que saí de Ti, e creram que Tu me enviaste.
9 É por ele que Eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são Teus;
10 Ora, todas as minhas cousas são Tuas e as Tuas cousas são minhas; e neles Eu sou glorificado.
11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que Eu vou para junto de Ti. Pai Santo, guarda-os em Teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como Nós.
12 Quando Eu estava com eles, guardava-os no Teu nome que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 
13 Mas agora vou para junto de Ti, e isto falo no mundo, para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos.
14 Eu lhes tenho dado a Tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou.
15 Não peço que os tire do mundo, e, sim, que os guardes do mal.
16 Eles não são do mundo como também Eu não sou.
17 Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade.              
18 Assim como Tu me enviaste ao mundo, também os enviei ao mundo.
19 E a favor deles eu me santifico a Mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.
20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra.
21 A fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó, Pai, em mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu me enviaste
22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um como Nós o somos;
23 Eu neles e Tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim.
24 Pai, a minha vontade é que onde Eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. 
25 Pai justo, o mundo não Te conheceu; Eu, porém, Te conheci, e também estes compreenderam que Tu me enviaste.
26 Eu lhes fiz conhecer o Teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e Eu neles esteja". 

(João 17, 1 - 26) - Foto: internet        

sábado, 11 de maio de 2013

Bênção


Ao pôr-do-sol
Inebriar-me com as cores do mundo,
Deixar-me envolver com o mistério,
Tentar compreender-me...

O medo despachar para longe,
Introspectar-me, qual monge,
Para além das minhas entranhas...

Nas fendas inumeráveis do meu espírito
Ver, além de mim, o meu Deus,
Aquele que me governa,
Meu princípio, meio e fim...

Ajoelhar-me sobre a terra crua,
Arrancar de mim as vestes ocultas,
Tornar-me totalmente nua
Para receber, das mãos divinas,
A bênção que me fará renascer...

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Neodímio


Símbolo: Nd
Massa atômica: 144,24  
Número atômico: 60
Ponto de fusão: 1294 K (1.021 ºC)
Ponto de ebulição: 3347 K (3074 ºC)
Ano da descoberta: 1885
Autor da descoberta: Carl Aver von Welsbach
Origem do nome: Grega: Neos Dydimos
Significado: Novo Gêmeo
Utilidades: Ímã permanente, vidro, lente, laser, etc.

Características:
O neodímio tem brilho metálico, prateado, brilhante, mas escurece rapidamente no ar formando um óxido; não é encontrado livre na natureza, mas ocorre em minérios como a areia de monazita e bastnasita.

É um complemento do didímio, usado para colorir vidros e na fabricação de óculos de proteção, pois absorve a luz amarela da chama. O neodímio traz delicadas cores aos vidros, que variam do violeta puro, vinho ao cinza claro.  

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Non ho L'età


Non ho L’età 

Non ho l’età, non ho l’età per amarti
Non ho l’età, per uscire sola con te
E non avrei, non avrei nulla da dirti
Perchè tu sai molte più cose di me.

Lascia ch’io viva um amore romântico
Nell’attesa Che venga quel giorno, ma ora no
Non ho l’età, non ho l’età per amarti
Non ho l’età per uscire sola con te
Se tu vorrai, se tu vorrai aspettarmi
Quel giorno avrai tutto Il mio amoré per te.


Tradução para o Português:

Não tenho a idade, não tenho a idade para amá-lo
Não tenho a idade para sair sozinha com você.
E não teria, não teria nada a dizer-lhe
Porque você sabe muito mais coisas que eu.

Deixe que eu viva um amor romântico,
Na esperança de que chegue aquele dia, mas agora não.
Não tenho a idade, não tenho a idade para amá-lo,
Não tenho a idade para sair sozinha com você.
Se você quiser, se você quiser esperar-me
Naquele dia terá todo o meu amor pra você.

Deixe que eu viva um amor romântico,
Na esperança de que chegue aquele dia, mas agora não.
Não tenho a idade, não tenho a idade para amá-lo,
Não tenho a idade para sair sozinha com você.
Se você quiser, se você quiser esperar-me
Naquele dia terá todo o meu amor por você.

Cantora: Gigliola Cinquetti

Voyage Voyage


Voyage Voyage
Desireless – Jm. Rivat/D. Bubois. JM. Rivat

Au dessus des vieux volcans
Gliss des ailes sous les tapis du vent
Voyage, Voyage
Éternellement
De nuages en marécages
De vent d’Espagne en pluie d’Equateur
Voyage, voyage
Vole dans les hauteurs.
   
Au dessus des capitales,
Des idées fatales,
Regarde l’océan...
Voyage, Voyage

Plus loin que la nuit et Le jour,
Voyage
Dans l’espace inouï de l’amor.
Voyage Voyage
Sur l’eau sacrée d’um fleuve indien,
Et jamais ne revient.

Sur le Gange ou l’mazone,
Chez les blacks, chez les sikhs, chez les jaunes
Voyage, voyage
Dans tout le royaume.

Sur les dunes du Sahara
Des iles Fidji au Fujiyama
Voyage, voyage
Ne t’arrêtes pas.

Au dessus des barbelés,
Des coeurs bombardés,
Regarde l’ocean..
Voyage, voyage

Plus loin que la nuit et le jour,
Voyage
Dans l’espace enouï de l’amour
Voyage, voyage

Sur l’eau sacrée d’un fleuve indien,
Voyage
Et jamais ne revient.

Au dessus des capitales
Des idées fatales
Regarde l’océan...
Voyage voyage

Plus loin que la nuit et le jour
Voyage
Dans l’espace inouï de l’amour
Voyage, voyage.

Sur l’eau sacrée d’un fleuve indien
Voyage
Et jamais ne revient
Vaoyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour,
Voyage
Dans l’espace...

Tradução para o Português:
Viaje, viaje

Acima dos velhos vulcões
Deslizando tuas asas sob o tapete do vento
Viaje, viaje! Eternamente.

Das nuvens aos pântanos
Do vento da Espanha à chuva do Equador
Viaje, viaje
Voe até às alturas!
Acima das capitais
Das ideias fatais
Olhe o oceano...
Viaje, viaje!

Mais longe que a noite e o dia
Viaje
No espaço inaudito do amor
Viaje, viaje!
Sobre a água sagrada de um rio indiano
Viaje
E jamais retorne!

Sobre o Ganges ou o amazonas
Entre os negros, entre os sikhs, entre os amarelos
Viaje, viaje!
Por todo o reino.

Sobre as dunas do Saara
Das ilhas Fiji ao Fujyama
Viaje, viaje!
Não pare.

Acima das cercas,
Dos corações bombardeados
Olhe o oceano...
Viaje, viaje!

Mais longe que a noite e o dia
Viaje
Pelo espaço inaudito do amor
Viaje, viaje!
Sobre a água sagrada de um rio indiano
Viaje
E jamais retorne.

Acima das capitais,
Das ideias fatais
Olhe o oceano...
Viaje, viaje!

Mais longe que a noite e o dia
Viaje
No espaço inaudito do amor
Viaje, viaje!
Sobre a água sagrada de um rio indiano
Viaje
E jamais retorne.

Neônio


Símbolo: Ne
Massa atômica: 20,1797  
Número atômico: 10
Ponto de fusão: 24,56 K (-248,6 ºC)
Ponto de ebulição: 27,07 K  (-246,08 ºC)
Densidade: 0,7 g/cm³
Ano da descoberta: 1898
Autores da descoberta: Sir William Ramsay e Morris W. Travers.
Origem do nome: Grega: Néos
Significado: Novo
Utilidades: Iluminação para propaganda, lâmpada para neblina, tubo de TV, laser, líquido para refrigeração, etc.

Características:
É um gás nobre incolor, praticamente inerte, pouco encontrado no ar atmosférico mas abundante no Universo. Exibe incandescência laranja-avermelhada quando colocado em campo elétrico de alta voltagem.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

Molibdênio


Símbolo: Mo
Massa atômica: 95,94  
Número atômico: 42
Densidade: 10,2 g/cm³
Ponto de fusão: 2896 K (2610 ºC)
Ponto de ebulição: 4912 K (5560 ºC)
Ano da descoberta: 1778
Autor da descoberta: Karl Wilhem Gheele
Origem do nome: Grega: Molybdos
Significado: Chumbo
Utilidades: Aquecedor elétrico, chapas de caldeiras, motor para foguete, canos para rifle, etc.

Características:
É um metal branco-prateado, resistente e menos dúctil do que o tungstênio, com o qual é parecido; não se encontra livre na natureza, pode ser obtido através da molibdenita, vulfenita e da bowelita, ou como subproduto nas minerações e no cobre. É componente essencial às plantas, e atua como catalisador nas leguminosas e auxilia as bactérias a fixar nitrogênio.  

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O que é um rio


Rio é um curso de água doce que brota em fontes, recebe água das chuvas ou de degelo. Ele pode se formar a partir de um lugar de transferência de água subterrânea para a superfície, chamada fonte, e durante o seu percurso recebe água de outras fontes, da chuva, do degelo ou de outros rios até desaguar no oceano, mar, lago, ou outro rio. Há casos em que o rio flui para o solo e seca antes de chegar a um desses lugares. Pequenos rios são chamados riacho, córrego, riachuelo, canal e ribeira.

O rio possui 3 fases:
Juvenil - É a primeira fase, que ocorre na cabeceira; possui muita energia, transportando e erodindo muitos materiais.
Madura - É quando o rio deixa de erodir e passa a transportar materiais.
Senil - Quando ocorre deposição de material e o rio se alarga, perdendo parcialmente sua capacidade de transporte.

Quanto às águas, o rio pode ser: de águas brancas, águas claras e águas pretas.
Rio de águas brancas: é o rio que possui águas que carregam grande quantidade de sólidos em suspensão, como magnésio e cálcio, que as deixam esbranquiçadas e barrentas, com baixa visibilidade. No Brasil muitos desses tipos de rio nascem nos Andes, e suas margens abrigam áreas de várzeas férteis, propícias à agricultura.

Rio de águas claras ou azuis - é o rio cujas águas têm poucos sólidos em suspensão  e aspecto cristalino, com grande visibilidade. No Brasil há vários rios desse tipo na região Centro-oeste.

Rio de águas pretas - é o rio cujas águas nascem em  áreas de sedimentos terciários, tornando-se ácidas, devido à grande quantidade de substâncias orgânicas dissolvidas vindas de solos arenosos cheios de vegetação. O rio Negro, situado entre a Venezuela, Colômbia e Brasil, é um exemplo. 

O rio pode ser temporário ou intermitente e perene. O temporário ou intermitente é o rio que corre água em seu leito apenas em período chuvoso, ou no inverno, como é a maioria dos rios nordestinos; já o perene, há sempre água correndo em seu leito o tempo todo; não seca. É o caso do rio Tocantins, Amazonas, São Francisco, Parnaíba, etc.    


Elementos de um rio:
Afluente - nome de rios menores que deságuam em rios principais.
Confluência - é a junção de dois ou mais rios ou a convergência deles para um determinado rio ou lago.  
Foz - é o lugar onde um rio deságua, que pode ser noutro rio, lago ou oceano. 
Jusante - é a parte de um rio considerado entre um determinado ponto e a sua foz.
Leito - é o local onde o rio corre; é o solo situado entre as margens por onde as águas de um rio escorrem.
Margens - são as laterais do curso de um rio que determinam sua largura. Virada para a jusante à direita, fica a margem direita, e à esquerda, fica a margem esquerda.
Montante - é qualquer ponto ou seção do rio que se localiza antes - em direção à nascente - de um outro referencial fixo.
Nascente - é o ponto onde se originam as águas do rio; é o lugar onde o rio nasce.
Talvegue - é a linha situada no meio da região mais profunda de um rio e onde sua correnteza é mais rápida.
Vau - é o lugar mais raso do rio onde se pode atravessar a pé ou a cavalo. 

(Texto e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Pesquisa: internet)

Mercúrio


Símbolo: Hg
Massa atômica: 200,59
Número atômico: 80
Ponto de fusão: 234,32 K (-38,83 ºC)
Ponto de ebulição: 629,88 K (356,58 ºC)
Densidade: 13,6 g/cm³
Ano da descoberta: Antes de Cristo.
Autor da descoberta:      –
Origem do nome: Latina: Hidrargyrus; grega: Hidrárgyrus.
Significado: Prata líquida.
Utilidades: Barômetro, termômetro, odontologia, etc.

Características:
O mercúrio, na temperatura normal, é um metal, prateado e inodoro; não é bom condutor de calor mas é bom condutor de eletricidade. É insolúvel em água e solúvel em ácido nítrico e a temperaturas mais altas transforma-se em vapores tóxicos e corrosivos mais densos do que o ar. É perigoso ao ser inalado, ingerido ou em contato, dissolve facilmente o ouro e a prata, o chumbo e metais alcalinos, formando ligas chamadas amálgamas. É atacado pelo enxofre a quente e pelo cloro, a frio.  

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet) 

Mendelévio


Símbolo: Md
Massa atômica: 258,0986
Número atômico: 101
Ponto de fusão: 1100 K (-827 ºC)
Ponto de ebulição: Sem dados
Ano da descoberta: 1955
Autor da descoberta: Glenn Seaborg
Origem do nome: Homenagem ao russo Dmitri Ivanovitch Mendeleev.
Significado:            –
Utilidades: Elemento radioativo.

Características:
O mendelévio é um elemento metálico, radiativo, transurânico, de aparência desconhecida.

(Texto: Eliza Ribeiro - Foto: internet)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bíblia: um livro de história e de ciências



A criação dos Céus e da Terra e de tudo o que neles há
1 No princípio criou Deus os Céus e a Terra.
2 A Terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
3 Disse Deus: "Haja luz", e houve luz.
4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
5 Chamou Deus à luz dia, e às trevas, noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.
6 E disse Deus: "Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas.
7 Fez, pois, Deus, o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
8 E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
9 Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos Céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. 
10 A porção seca chamou Deus terra, e ao ajuntamento das águas, mares. E viu Deus que isso era bom.    

Comentário:
Quando Deus criou o Universo, Ele pensou na Terra de um jeito especial: "No princípio criou Deus os Céus e a Terra". Ele a olhou separadamente do restante do que havia fora dela, ou seja, estrelas, luas, galáxias, etc, mas a Terra era sem forma, vazia e sem luz, e o "Espírito de Deus pairava por sobre as águas". Já aqui se nota que a Bíblia diz que na Terra havia trevas e águas. Por que trevas? Porque a Terra era coberta de água até o firmamento, ou seja, até o céu; não havia terra firme, e a luz do Sol não penetrava na superfície. Então a vontade de Deus se manifestou: a água começou a evaporar  por causa da Luz do Sol, até que ela apareceu no firmamento pela primeira vez. Deus batizou o claro da Terra de dia, e ao movimento de rotação, quando escureceu, Deus chamou a escuridão de noite. No primeiro dia ou no primeiro tempo da criação da Terra, apareceu a luz do Sol, possivelmente resultante da evaporação da água da Terra.
Do sexto ao oitavo versículos a Bíblia fala do segundo dia da criação, quando Deus fez o firmamento, ou seja, a abóbada celeste, ou céu, separando as águas acima dos céus e debaixo deles. Nesse contexto já aparece o horizonte, pois a água evaporou um pouco mais, embora ainda ela cobrisse toda a superfície terrestre.
No nono e no décimo versículos Deus separou as águas debaixo dos céus num só lugar, que chamou de mares, e apareceu então a terra seca, que Ele chamou terra; esse relato mostra que a água evaporou mais inda. Note-se também que nessa passagem bíblica a água ficava num só lugar e a terra firme, noutro. Houve separação de água e terra no segundo dia.

A ciência atual relata e prova que 90% da água que existia na Terra evaporou, e que a Terra primitiva era composta de um só continente, que ela (ciência) denomina de Pangeia, diferente dos cinco continentes atuais. O relato bíblico acima diz claramente que num tempo primitivo a Terra era composta totalmente de água, que evaporou até aparecer a terra firme, uma só porção de terra: a Pangeia.
           
(Comentário: Eliza Ribeiro - foto: internet)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pero Vaz de Caminha



Pero Vaz de Caminha nasceu no Porto, Portugal, no ano 1449. Era filho do escrivão Vasco Fernandes Caminha, cavaleiro da casa do Duque de Guimarães, depois Duque de Bragança. Trabalhava no Porto, e era mestre da Balança da Moeda, que cuidava em anotar as taxas e os impostos devidos ao Tesouro Real. Era casado com dona Catarina, com quem teve a filha Isabel. 

Aos 50 anos de idade, já avô, foi convocado pelo rei dom Manuel para ser o escrivão da nau de Cabral, e, quando chegasse à Calicute, na Índia, ocuparia o mesmo posto que ocupava antes, na cidade do Porto. 
Ao chegar ao Brasil, Caminha escreveu uma carta ao rei dom Manuel, datada de 1º de maio de 1500, sobre o “achamento” da nova terra. A carta foi escrita em sete folhas de papel, com letra miúda, e só foi divulgada pela primeira vez no ano 1817. 

Caminha seguiu viagem com Cabral, e chegou a Calicute para assumir seu cargo. Três meses depois de sua chegada, no dia 15 de dezembro de 1500, a feitoria onde ele estava foi atacada, e seus cinquenta ocupantes, incluindo Caminha, massacrados na presença de Cabral, que estava ancorado a pouca distância do ocorrido. O rei dom Manuel, em reconhecimento ao seu trabalho, atendeu ao pedido de Coimbra, que era para perdoar e encerrar o exílio do seu genro Jorge de Osório. 

Bibliografia: 
Revista Veja. Ano 2000. 
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. VIII. Porto Alegre, Globo, 1974. 

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - Foto: internet)

Rodrigues Alves


Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu no dia 7 de julho de 1848, na cidade de Guaratinguetá, São Paulo. Iniciou seus estudos em sua cidade natal e fez seus cursos preparatórios no Imperial Colégio dom Pedro II, onde se formou em Letras e eleito o primeiro da turma. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, concluindo o curso jurídico em 1870. Como estudante, colaborou na “Imprensa Acadêmica” e na “União Conservadora”, ao lado de Afonso Pena, destacando-se na oratória. Após sua formatura, ingressou na Magistratura, em Guaratinguetá, onde exerceu os cargos de juiz de paz, promotor público e juiz municipal e de órfãos, além de se eleger vereador, pelo Partido Conservador. 

Entre os anos 1872 a 1875 e 1878 a 1879 foi deputado provincial. Em 1885 foi eleito deputado geral, cumprindo mandato até 1887. No dia 15 de novembro de 1887 foi nomeado presidente da província de São Paulo, permanecendo no cargo até o dia 23 de junho de 1888. No governo estadual, desenvolveu os setores da educação, colonização e transportes ferroviários. Pelo seu trabalho, recebeu o título de Conselheiro do Estado. 

Ao deixar o governo de São Paulo, voltou à Câmara Temporária. Tornou-se deputado geral entre os anos 1888 e 1889. Com a proclamação da República, elegeu-se deputado à Assembleia Nacional Constituinte, entre os anos 1890 e 1891. Nos anos 1891 e 1892 foi ministro da Fazenda do governo de Floriano Peixoto. Depois, tornou-se senador da República pelo Partido Republicano Paulista, nos anos 1893 e 1894. No ano seguinte foi ministro da Fazenda do governo de Prudente de Morais. Voltou ao senado da República entre os anos 1897 e 1900, quando assumiu novamente a presidência da província de São Paulo, entre os anos 1900 e 1902. No dia 15 de novembro de 1902 elegeu-se presidente da República, em substituição a Campos Sales. 

Seu mandato presidencial foi marcado pela ampliação e modernização dos portos brasileiros, pelo saneamento público, principalmente no Rio de Janeiro. Combateu as epidemias de cólera, peste bubônica e febre amarela, através do sanitarista Oswaldo Cruz. Na política exterior, destacou-se na resolução da questão do limite entre o Brasil e a Bolívia, que, com a mediação do Barão do Rio Branco, foi assinado o Tratado de Petrópolis, no dia 17 de novembro de 1903, que ficou acertada a troca do estado do Acre pela quantia de dois milhões de libras esterlinas e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré. 

Com o fim do seu mandato presidencial, em 15 de novembro de 1906, foi novamente eleito senador e em seguida governador do estado de São Paulo entre os anos 1916 e 1918. Concorreu novamente à presidência da República, no dia 15 de novembro de 1918; eleito, não tomou posse, por causa de sua saúde frágil. Foi substituído na cerimônia de posse pelo seu vice-presidente, Delfim Moreira da Costa Ribeiro. Faleceu pouco tempo depois, no dia 16 de janeiro de 1919, sendo sepultado em sua cidade natal. Por causa do seu falecimento, houve novas eleições presidenciais, vencidas pelo Dr. Afonso Pena. 

Bibliografia: 
ENCICLOPÉDIA Brasileira Globo. 13ª ed. Vol. I. Porto Alegre, Globo, 1974.
OS PRESIDENTES e a República: Deodoro da Fonseca a Luiz Inácio Lula da Silva. 2ª ed. revista e aumentada. Rio de Janeiro, O Arquivo Nacional, 2003.

(Texto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

Pescador dos homens (Clemente de Alexandria)


Freio de potros indomáveis,
Asa de pássaros serenos,
Leme seguro dos navios,
Pastor de anjos verdadeiros,
Reúne Teus filhos puros
Afim de que rezem santamente
E cantem com sinceridade,
Com lábios sem malícia,
O guia dos discípulos, Cristo.
Rei dos santos,
Verbo invencível do Pai Altíssimo,
Príncipe da sabedoria,
Apoio nas fadigas,
Alegria eterna;
Do gênero humano és o Salvador, Jesus,
Pastor, agricultor,
Leme, freio,
Asa celeste do rebanho dos santos.

Pescador dos homens
Que vens salvar do mar do vício,
Retira os peixes puros das garras da onda inimiga,
E leva-os para a vida feliz.
Guia-nos, Pastor de um rebanho inteligente.
Tu és o Santo, orienta e governa os filhos sem mancha.
As pegadas de Cristo são o caminho para o céu.
Ó verbo eterno:
Idade infinita,
Luz imortal,
Fonte de misericórdia,
Autor das virtudes,
Vida honrada dos que celebram a Deus.

Ó Cristo Jesus,
Leite celestial dos seios suaves
De uma jovem esposa cheia de graça
sugado pela Tua sabedoria.
Nós, pequeninos, ainda mal nutridos
Por nossos tenros lábios,
Vem Tu mesmo saciar com o Espírito consolador
De um seio pleno de sabedoria;
E cantemos juntos,
Ó cristo Rei,
Fonte santa da doutrina de vida,
Cantemos juntos louvores simples,
Hinos sinceros.

Cantemos com simplicidade
O filho Onipotente.
Nós, que nascemos de Cristo,
Coro da paz,
Povo sábio,
Cantemos juntos o Deus da paz.

(Poesia: Clemente de Alexandria - foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)