sábado, 8 de dezembro de 2012

Selo de um amor


Não se deve confiar
Em quem não se conhece,
Pois o amor chega quando anoitece
E foge de manhã...

No afã de se conhecer a felicidade,
Não se enxerga o selo da falsidade
Em lindos olhos, em lindas palavras...

E a vontade de chorar
Quando o amor vai embora,
É lança que fere o peito
E fere o cerne do coração
De quem ama sem o próprio respeito...

O selo de um verdadeiro amor
É conhecido pelo seu sossego;
Um amor real se acomoda ao peito,
Acaricia e acalma o coração de quem ama...  

(Poesia: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB - foto: internet)

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