sábado, 1 de dezembro de 2012

Flor perdida


Ai, sofro e sei
Que o balanço da noite
Não traz você;
Sou uma menina
Que precisa do seu colo
Para me dar prazer...

Então sinto saudade,
Uma vontade louca de rever
Seu sorriso de homem maduro
A me soltar verso impuro
Para que eu me deite com você!

Essa mania que tem a vida
De afastar-me do seu caminho,
Como uma flor perdida
Longe do seu espinho!

(Poesia e foto: Eliza Ribeiro - Taperoá - PB)

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